quarta-feira, 6 de novembro de 2013

INSCRIÇÃO ATÉ 18 DE NOVEMBRO DE 2013



Programa

9:30h: Receção aos participantes

10h: Mesa de Abertura
Dr. Armando Leandro, Presidente da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR)
Eng.º Hélder Esménio, Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (CMSM)
Prof.ª Catarina Vaz, Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Salvaterra de Magos (CPCJSM)

10:30h: Impacto da violência doméstica sobre as crianças e jovens
Moderadora: Drª. Fátima Duarte, Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR)
Famílias onde existe violência doméstica -Dr.ª. Conceição Oliveira Neves, Centro Hospitalar e Psiquiátrico de Lisboa (CHPL)
As Forças de Segurança perante a Violência doméstica e as crianças – Guarda Principal Catarina Martins - GNR - NIAVE Santarém
Consequências da Violência Doméstica sobre as crianças - Dr.ª Alexandra Dourado - União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR)

11.30h: Coffee break
11.45h: Debate

13h: Almoço (Livre)
14.30h Violência no namoro e Bullying
Moderador: Prof Orlando Garcia
Violência no namoro - Dr.ª Sandra Paulos, Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV)
Bullying: o que é e seu impacto - Prof ª Sónia Seixas, Escola Superior de Educação de Santarém (ESES)
15.30h: debate

16.30 Sessão de Encerramento
Dr.ª Ana Paula Correia Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Salvaterra de Magos (CPCJ SM)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Setembro: tempo de aulas e de... formação aos profissionais da educação!!!




Mais um ano letivo que começa e com ele recomeçam as atividades desta Comissão.
Assim, iremos, mais um ano, levar às escolas pequenos momentos de formação (também lhe podem chamar workshops...) com a intenção de informar e sensibilizar 90% dos elementos dos Agrupamentos de Escolas do Concelho de Salvaterra de Magos e Coordenadores Pedagógicos da EPSM, da intervenção e competências da CPCJ.
Este ano temos como tema a Intervenção dos Estabelecimentos de Ensino: profissionais das escolas que intervêm em situações de perigo - Indicadores de maus tratos. 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Quem somos... o que fazemos (Parte II)

Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar...
Será o Sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes...
Extrato do Poema “Os Direitos da Criança”
de Matilde Rosa Araújo

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Concelho de Salvaterra de Magos foi criada pela Portaria n.º 649 de 28 de Junho de 2001, publicado no D.R. nº 148.
Para se conhecer melhor respondem-se aqui às seguintes perguntas sobre esta Comissão:
 O que é a CPCJ -­ Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo?
As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) são instituições oficiais, não judiciárias, com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação ou desenvolvimento integral (art. 12º, 1 da Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro, alterada pela Lei n.º 31/2003, de 22 de Agosto).

Como é constituída?
Funciona em modalidade alargada e restrita designadas, respetivamente de Comissão Alargada e Comissão Restrita.

A Comissão Alargada é, actualmente, composta por:
·      1 Representante do Município de Salvaterra de Magos;
·      1 Representante do Centro Distrital da Segurança Social de Santarém;
·      1 Representante dos Serviços de Saúde;
·      1 Representante do Ministério da Educação e Ciência;
·      1 Representante da Guarda Nacional Republicana;
·      4 Cidadãos eleitores da Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos;
·      1 Representante das IPSS’S;
·      1 Representante das Associações de Pais;
·      1 Representante das Associações e Colectividades;
·      1 Jurista;
·      11  elementos cooptados.

A Comissão Restrita é, atualmente, constituída pelos seguintes elementos que fazem parte da Comissão Alargada:
·      1 Representante do Ministério de Educação e Ciência, que ocupa o lugar de Presidente da CPCJ: Catarina Vaz;
·      1 Representante da Saúde, que ocupa o lugar de Secretário da CPCJ: Paulo Silva;
·      1 Representante da Segurança Social: Esmeralda Morgado;
·      1 Representante do Município de Salvaterra de Magos: Ana Teresa Dias;
·      1 Representante das IPSS’S: Ana Gulherme;
 ·     1 Jurista: Rafael Ferreira da Silva;
·      5 Elementos cooptados: Catarina Coelho, Carla Pisco, Anabela Damásio, Ana Paula Guedes e Verónica Amaral.


 Como funciona?
A Comissão Alargada funciona em plenário ou por grupos de trabalho para assuntos específicos e reúne, no mínimo, de dois em dois meses.
A Comissão Restrita funciona em permanência.
O plenário da Comissão Restrita reúne sempre que convocado pelo presidente, com uma periodicidade quizenal.
O processo de promoção e proteção é de carácter reservado, como forma de proteger a intimidade da criança ou jovem e da respectiva família.
À Comissão Alargada compete desenvolver ações de carácter geral, de promoção dos direitos das crianças e de prevenção das situações de perigo  para a criança e jovem, junto da comunidade  onde a mesma se insere.  
À Comissão Restrita compete intervir nas situações em que uma criança ou jovem está em perigo, e aplicar as medidas de promoção e proteção adequadas.
A Comissão de Proteção, Modalidades Alargada e Restrita, delibera por maioria de votos, tendo o presidente voto de qualidade.

Legitimidade da intervenção
A intervenção para promoção dos Direitos e Proteção da Criança e do Jovem em perigo tem lugar quando os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto ponham em perigo a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento, ou quando esse perigo resulte de ação ou omissão de terceiros ou da própria Criança ou Jovem a que aqueles não se oponham de modo adequado a removê-lo (alínea 1, Art.3º, da Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro).
A intervenção da comissão de proteção deve ocorrer, quando:
•  Não seja possível às entidades com competência em matéria de infância e juventude atuar de forma adequada e suficiente a remover o perigo em que a criança ou jovem se encontra;
•  Existir consentimento expresso dos pais, do representante legal ou da pessoa que detenha a guarda de facto, consoante o caso;
•  A criança com idade igual ou superior a 12 anos não se opuser a essa intervenção.
Em última instância, quando não seja possível a intervenção da própria comissão de proteção deverá intervir o poder judicial.

Em que situações se deve considerar que a criança ou jovem está em perigo?
Considera-se que a criança ou jovem está em perigo quando, designadamente, se encontra numa das seguintes situações:
•  Está abandonada ou vive entregue a si própria;
•  Sofre maus-tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais;
•  Não recebe os cuidados ou afeição adequados à sua idade e situação pessoal;
•  É obrigada a atividades ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação e desenvolvimento;
•  Está sujeita, de forma direta ou indireta, a comportamentos que afetem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional;
•  Assume comportamentos ou se entrega a atividades ou consumos que afetem a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto se lhes oponham de modo adequado a remover essa situação.
Qualquer pessoa que tenha conhecimento de situações deste tipo pode comunicá-las à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ou às outras entidades com competência em matéria de infância e juventude, nomeadamente: Segurança Social, Saúde, Município e Forças Policiais.  

Que medidas pode tomar?
Podem aplicar as seguintes medidas de promoção e proteção:
•  Apoio junto dos pais;
•  Apoio junto de outro familiar;
•  Confiança de pessoa idónea;
•  Apoio para autonomia familiar;
•  Acolhimento familiar;
•  Acolhimento em instituições.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Quem somos... o que fazemos (parte I)

Nos termos do art. 12º da Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro, as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens são entidades oficiais não judiciárias, baseadas numa lógica de parceria local/trabalho em rede, com autonomia funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo, a situações suscetíveis de afetarem a sua segurança, saúde, formação, educação e/ou desenvolvimento integral, deliberando com imparcialidade e independência. Estas Comissões exercem a sua competência na área do município onde têm sede (princípio da competência territorial – cfr. o n.º 1, do art. 15º da Lei 147/99, de 1 de Setembro).
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do concelho de Salvaterra de Magos tem vindo a desenvolver o seu trabalho junto da comunidade no sentido de intervir em situações concretas, quando se verifica que uma criança/jovem está em perigo.

Quadro - Distribuição do número dos Processos de 2005 a 2012

2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
TOTAL
Processos Instaurados
50
86
89
88
99
115
94
104
725
Processos Transitados
63
42
66
49
65
65
57
68
475
Processos Reabertos
7
19
18
26
18
26
28
16
158
Processos Arquivados
66
73
125
90
123
153
110
100
840
Fonte: Dados da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Salvaterra de Magos 2005-2012 (Relatório Anual de Atividades da CPCJ)

Relativamente ao número de processos de promoção e proteção que foram instaurados desde 2005 até 2012, a seu número tem vindo a aumentar gradualmente, tendo existido um pequeno decréscimo em 2011. Existiu em 2006, 2008 e 2011 um decréscimo relativamente ao número de processos transitados dos anos anteriores. No que diz respeito aos processos reabertos, verificou-se um ligeiro aumento em 2008, 2010 e 2011. Quanto aos processos arquivados, existiu um acréscimo dos mesmos, tendo-se verificado um aumento significativo nos anos de 2007, 2009 e 2010.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Proteção em Rede - Compromisso (Com) Sentido: Auto-diagnóstico

O auto-diagnóstico sintetizasse nas grandes linhas de força da matriz S.W.O.T. (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats), que em Português se traduz por F.O.F.A (Fraquezas, Oportunidades, Forças e Ameaças) e, que tem sido muito utilizada em planeamento para o conhecimento do "ambiente" em que se vai planear.
As Forças e Fraquezas correspondem aos pontos positivos e negativos, e referem-se à situação presente e à realidade interna desta CPCJ.
As Oportunidades e Ameaças referem-se a dinâmicas externas, que podem afetar ou vir a afetar positiva e negativamente o contexto em análise.

 
Forças
Fraquezas
- Eficiência no processo de defesa das crianças e jovens do concelho

- Maior disponibilidade e colaboração dos técnicos

- Espírito de equipa

- Maior interação dos elementos da modalidade alargada

- Trabalho com as famílias
- Insuficiência de recursos humanos e materiais

- Pouca disponibilidade dos serviços para a cedência dos técnicos

- Falta de técnicos a tempo inteiro

- Inexistência na comunidade de projetos de desenvolvimento local de suporte à intervenção

- falta de divulgação do que é a Comissão

Oportunidades
Ameaças
- Ganhar experiência

- Partilha

- Aplicação mais eficiente de recursos, talentos e forças

- Diagnóstico das necessidades e promoção junto das entidades competentes  para dinamização das respostas sociais
- Falta de meios (humanos, financeiros, materiais)

- Insuficiência de recursos sociais na comunidade

- O tempo de afetação dos técnicos

- Opinião pública local

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Mimas - a nossa Mascote

A CPCJ de Salvaterra de Magos lançou em 2010 um concurso para elaboração de uma mascote para esta entidade.
Os Agrupamentos de Escolas de Salvaterra e Marinhais e a Escola Profissional de Salvaterra de Magos apresentaram vários projetos a concurso de alunos dos segundo e terceiro ciclos e ensino secundário.
O projeto vencedor foi o da aluna Sara Maria Grilo de Oliveira Grencho do 9ºB da Escola Básica e Secundária de Salvaterra de Magos.

terça-feira, 4 de junho de 2013

 










“ (…) pretendemos contribuir para uma nova cultura da prevenção que congregue todos os Elementos das nossas Comunidades, num exercício conjunto e solidário de cidadania ativa”.
Armando Leandro/novembro 2011


O projeto Tecer a Prevenção - Dinamização das CPCJ na Modalidade Alargada desenvolveu-se, ao longo de oito meses (com início em Setembro de 2010) como projeto-piloto com a participação de 22 Comissões de Proteção (17 do Continente, 3 da Região Autónoma dos Açores e 2 da Região Autónoma da Madeira). Visava, essencialmente, o reforço do papel das Comissões na modalidade alargada, enquanto fonte essencial de legitimidade das CPCJ e promotora de uma cultura de prevenção primária, no domínio da promoção e proteção das crianças e jovens; o reforço do diálogo e a cooperação entre a Comissão Nacional e as Comissões no sentido do aprofundamento da filosofia, objetivos e instrumentos de concretização do sistema de promoção e proteção; estimular uma intervenção focada nos valores, princípios, missão e visão, na perspetiva do papel das Comissões de Proteção na construção de uma intervenção comunitária planeada e efetivada, em articulação com as entidades com competência em matéria de juventude, rede social e outras parcerias locais e a promoção do reconhecimento interno e externo das CPCJ, enquanto entidades/espaços de conhecimento, de intervenção e de mobilização da sociedade local para a promoção e proteção dos direitos das crianças e jovens.
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Salvaterra de Magos aderiu a este projeto a 14 de setembro de 2011, pois sentiu a necessidade de elaborar um diagnóstico atualizado e real sobre o contexto social local, no que respeita às problemáticas e respetivos fatores de risco e proteção de crianças e jovens correlacionado com os fatores de mudança dessa mesma realidade.
Essa indispensabilidade prendia-se, igualmente, com o facto de não existir nesta CPCJ um guião orientador e estruturador que sistematizasse e organizasse a ação e direcionasse o planeamento da sua intervenção, e que, ao mesmo tempo, tivesse sido elaborado de modo participado e validado por todos os membros da Comissão, articulado com as demais intervenções na área temática das crianças e jovens.
Para o tornar mais “nosso” apropriámo-nos do projeto tendo-lhe dado um novo nome: Proteção em Rede/ Compromisso (Com) Sentido.